É inquestionável que estamos na era da busca pela produtividade. A realidade econômica e social do cenário global, tem feito as empresas investirem em um ambiente cada vez mais produtivo e competitivo, e os profissionais inseridos nesse contexto têm sentido os efeitos dessa nova realidade no ambiente de trabalho.

Produtividade é diferente de disponibilidade

A cobrança pela produtividade e a competitividade, se tornaram praticamente sinônimos de “alta disponibilidade”.

Por conta da tecnologia, o profissional que está ativo no mercado deve estar também disponível para a empresa e seus colegas de trabalho em tempo integral… mas será que os profissionais têm consciência das consequências desse contexto para suas carreiras no médio e no longo prazo?

Como o comportamento de se comprometer demais, pode afetar a carreira de um profissional?

Primeiro, vale pontuar que os profissionais que mais se superam em seus resultados, são aqueles que – normalmente – tem uma personalidade acessível e são mais suscetíveis a se comprometerem com responsabilidades demais. E esses são os profissionais que devem ser mais protegidos pelas empresas, pois podem facilmente adoecer por conta de suas naturezas centralizadoras e proativas – quando ainda imaturos.

Portanto, o profissional deve sempre estar alinhado com as expectativas de seu gestor e de sua empresa, dessa forma, poderá se guiar mais facilmente quando for escolher se envolver em uma atividade ou projeto adicional.

Parece simples, mas o profissional deve sempre se lembrar que não foi contratado pela empresa para “simplesmente trabalhar”, mas para gerar resultados específicos – e dessa forma, deve priorizar sua participação em atividades que realmente possam impactar suas metas principais.

Você pode vencer diversas batalhas por entregar uma quantidade grande de resultados diferentes, mas perder a guerra por não superar as expectativas de um projeto ou atividade atrelada ao seu crescimento profissional dentro da empresa.

Use o inbox com discernimento

As mensagens que um profissional recebe em seu inbox, não têm o mesmo peso entre elas.

O profissional deverá se comprometer diariamente em aplicar discernimento sobre cada mensagem que chega em seu inbox e priorizar os temas e atividades que irão impactar nos resultados da empresa e consequentemente, nos seus próprios – portanto, aplique o melhor de sua energia em atividades que envolvam os seus objetivos e responda as mensagens com menor prioridade, depois.

E o mais importante, normalmente as atividades realmente importantes não aparecerão no inbox, devem ser planejadas e executados pelo profissional individualmente.

Aprenda a dizer “não”

Muitos profissionais dizem sim, sim, sim, pois não querem se desconectar profissionalmente de seus colegas, mas é necessário ter equilíbrio.

Utilize a tecnologia para ganhar tempo, ao invés de ir até um café para falar sobre um projeto, por que não discutir isso via Skype? Por que não transformar essa conversa em um e-mail?

O profissional deve investir em networking mas deve ser seletivo na hora de interagir e participar de projetos e atividades, pois não deve deixar essas interações atrapalharem suas entregas.

Algumas vezes, será necessário dizer não para algumas tarefas, projetos e requisições de colegas de trabalho e por mais que isso pareça contraproducente, na verdade, também desenvolve a outra parte, que deve se tornar um profissional independente, seguro e maduro.

Procure por oportunidades de delegar

Principalmente se o profissional ocupar uma posição de liderança, o mesmo deve – de tempos em tempos – rever suas tarefas rotineiras e tomar a decisão de delegar para pessoas capacitadas de seu time. Essa tarefa deve ser feita com um intervalo de até 3 meses, dessa forma, o líder irá desenvolver seus colaboradores e poderá ficar em atividades que são realmente estratégicas para os resultados da empresa.

Caso o profissional não seja um líder, poderá repensar algumas tarefas que executa e sugerir para seu gestor o encaminhamento ou compartilhamento da mesma com outros profissionais do time – sempre ponderando essa atividade de forma justa, sem prejudicar seus colegas de trabalho.

Conclusão

Para concluir, é muito fácil cair na armadilha de que o melhor profissional em uma determinada tarefa, deverá ser o responsável pela mesma… ser bom, ou até o melhor em uma atividade especifica, não é o suficiente para determinar que essa tarefa deve ser executada por você.

Se um profissional consegue atingir 80% da excelência – tratando-se de uma tarefa que não é crítica – pode ser uma boa ideia delegar a tarefa.

Para que um profissional tenha sucesso em sua carreira, o mesmo deve aprender a dizer não, delegar e aceitar que nem tudo será perfeito e sairá conforme seus padrões de qualidade e excelência. Além disso, delegar e dizer não… não deve ser entendido como um sinal de fraqueza, mas sim de visão estratégica.


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